A Motorola ressuscitou o nome Razr e, recentemente, lançou um novo Android que chega ao mercado como “o smartphone mais fino do mundo”. O aparelho conta com design bem diferente da maioria dos aparelhos.
avaliamos o aparelho a fundo e, agora, compartilha com você tudo que aprovamos e reprovamos. Será que o novo Android da Motorola supera o tão cobiçado Galaxy S II? Será que o Razr terá chances na batalha contra o Galaxy Nexus? Isso é o que veremos agora!
Principais especificações
CPU | TI OMAP 4430 Dual-core 1,2 GHz Cortex-A9 |
GPU | PowerVR SGX540 |
Memória RAM | 1 GB |
Sistema Operacional | Android 2.3.5 |
Memória interna | 16 GB |
Espaço para cartão | Sim. Suporta até 32 GB |
Tela | 4,3 " com resolução de 540x960 pixels |
Câmera | 8 MP com foco automático e flash de LED |
Conectividade | Wi-Fi 802.11b/g/n, Wi-Fi hotspot, Bluetooth 4.0 |
Bateria | Bateria de 1780 mAh |
Peso | 127 g |
Dimensões (A x L x E) | 13,0 x 6,9 x 0,7 cm |
Aprovado O que chamou nossa atenção
Fino, leve e resistente
Qualquer um que pegue um Motorola Razr na mão fica boquiaberto e logo diz que o aparelho é muito fino. Com apenas 7,1 mm de espessura, o dispositivo vem para provar que é possível ter pequenas medidas e ser muito potente.
Não bastasse essa vantagem, o Razr ainda briga pelo posto de smartphone top de linha com peso reduzido. São apenas 127 gramas que fazem do aparelho um ótimo produto para usar por muito tempo.
O design é inovador, fugindo do padrão iPhone e Galaxy. Com retas bem definidas, o aparelho marca presença e dá a impressão de ser um dispositivo robusto. O Razr possui acabamento impecável, com uma camada de Kevlar na parte traseira para proteção contra quedas e para evitar riscos na carcaça.
Imagens nítidas e cores vibrantes
A ampla tela de 4,3 polegadas é outro grande destaque do Motorola Razr. A resolução de 540x960 pixels é ideal para reprodução de imagens e de vídeos em alta definição. O display Super AMOLED Advanced garante nitidez e riqueza de detalhes.
Durante nossos testes, ficamos impressionados com o contraste e a as cores fortes que dão vida a qualquer conteúdo que esteja na tela. Para proteger essa enorme tela, o Razr conta com a tecnologia Corning Gorilla Glass.
Pronto para jogos e vídeos de alta qualidade
Por se tratar de um smartphone top de linha, o Motorola Razr não apresenta grandes dificuldades para rodar jogos tridimensionais. O processador gráfico é o PowerVR SGX540, o mesmo que é utilizado no aparelho oficial da Google, o Samsung Galaxy Nexus.
Nos testes tridimensionais do Antutu Benchmark, o Razr marcou aproximadamente 60 fps. O aparelho se comportou muito bem para reprodução de vídeos com resolução de 1280x720 pixels. Não notamos quedas de frames e ficamos impressionados com a qualidade do display.
Vale lembrar ainda que não é apenas a GPU do Razr que é potente, mas a CPU também ajuda na hora de rodar jogos. Com processador TI OMAP 4430, o novo smartphone da Motorola garante alto desempenho para o uso no cotidiano, trabalhando com múltiplas tarefas e apresentando bons resultados para usar os diversos apps do Android.
Registre os momentos da sua vida em alta definição
Se a tela, o design e o poderio gráfico do Motorola Razr ainda não o convenceram, talvez a qualidade da câmera seja um fator decisivo na hora de você escolher seu novo smartphone. Com sensor de 8 MP, foco automático, checagem de qualidade e flash de LED, esse aparelho garante boas fotografias. Aparentemente, a qualidade é idêntica à da câmera do Galaxy S II.
Em nossos testes, ficamos satisfeitos com a qualidade das imagens. Vídeos podem ser capturados com resolução Full HD e são reproduzidos suavemente no aparelho (tais clipes são gravados com codec especial, otimizados para reprodução em aparelhos portáteis).
Smart Action e MotoCast
Como diferenciais, a Motorola adicionou dois recursos fantásticos ao Razr. O primeiro deles é o Smart Action, funcionalidade que verifica as principais tarefas realizadas e os locais mais frequentados pelo proprietário, sugerindo ações para determinadas situações.
O segundo grande diferencial é o MotoCast, recurso que permite conectar o PC ao smartphone à longa distância. Ainda que você esteja do outro lado do país, o Razr pode se conectar através da internet com o seu computador e aproveitar o conteúdo multimídia que você não quis copiar para o cartão de memória.
HDMI e Lapdock
Se a ideia é aproveitar vídeos em alta definição, então a saída HDMI do Motorola Razr vem a calhar. O aparelho já vem com o cabo apropriado e basta conectá-lo a uma TV de alta definição para aproveitar o conteúdo do aparelho em uma tela grande.
Assim como o Atrix, o Razr também pode ser usado como netbook. A fabricante vende um lapdock para você transformar o smartphone em computador. Simplesmente fantástico!
Reprovado Do que esperávamos mais
A bateria pode deixar você na mão
Quem busca um smartphone de bateria prolongada deve pensar duas vezes antes de optar por um Motorola Razr. Em nossos testes, verificamos que a bateria não dura mais do que 6 horas com a rede Wi-Fi ligada, com o brilho no máximo e usando apenas alguns aplicativos. E mais: não há como acessar a bateria, pois o aparelho não tem abertura na parte traseira.
Cores distorcidas
Se por um lado a tela agrada com sua alta definição, o excesso de cores dela pode não ser um fator tão favorável. Em nossa análise, notamos que o aparelho distorce muito as cores, transformando o verde-limão em verde-musgo. Para execução de vídeos, tal característica é positiva, mas para navegação na web, por exemplo, a distorção de cores é um agravante.
O design tem seus contras
A Motorola anuncia o Razr como o smartphone mais fino do mundo, todavia, devemos salientar que a propaganda é um pouco enganosa. A parte traseira do aparelho tem duas medidas, uma maior na parte superior e uma menor na base.
A parte mais fina do aparelho realmente mede 7,1 mm, contudo, no topo vemos que a espessura do aparelho é de aproximadamente 10,7 mm. Além disso, devemos criticar aqui que o Motorola Razr tem uma grande quantidade de espaço ao redor do display. Isso se deve em parte à distribuição interna dos componentes, entretanto, ele acaba ficando um pouco maior do que o Samsung Galaxy S II.
Pequenas engasgadas
Apesar do hardware potente, tivemos alguns pequenos problemas durantes nossos testes. O Motorola Razr engasgou algumas vezes na hora de executar alguns jogos. Por incrível que pareça, o dispositivo teve pequenos travamentos até mesmo no Fruit Ninja e no Angry Birds. Porém, salientamos que não consideramos isso como um problema do aparelho, pois existem grandes chances do firmware conter erros.
Para execução de vídeos, também ficamos um pouco decepcionados. O Motorola Razr patinou para reproduzir vídeos em 1080p. A queda de frames é grande, sendo possível perceber que o dispositivo apresenta os clipes em câmera lenta. Só para constar, nosso teste consistiu na execução de vídeos em AVI e MP4. O programa utilizado foi o MX Video Player.
Câmera com sérios problemas
Ainda que seja excelente, sentimos que a câmera do aparelho apresenta certa demora na hora de utilizar o foco automático, mas nada que seja um grande problema. Entretanto, se a regulagem do foco não incomoda, os travamentos na hora de capturar vídeos são inadmissíveis.
O Motorola Razr travou tanto ao utilizar a qualidade HD quanto a HD+. Constatamos problemas na captura normal e ao usar o zoom. O aparelho simplesmente travou e então voltou para a tela inicial. Aqui, novamente, o problema pode ser do firmware ou do Android, todavia, ficamos decepcionados com a utilização da câmera.
Vale a pena? O que nós achamos
Se a ideia é comprar um smartphone de alto desempenho, optar pelo Motorola Razr é uma grande ideia. Dizer que ele é melhor do que o Samsung Galaxy S II não é justo, até porque eles têm características muito semelhantes e apresentam resultados parecidos. Contudo, se você quer um aparelho com uma tela de alta qualidade, o Razr tem mais a oferecer.
Com preços a partir de R$ 1.796,56, o Razr tem uma relação custo-benefício razoável, além de ser uma opção interessante para quem busca um Android poderoso.
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